É claro que a gente dramatizaqueen um pouco, e que temos quem zele pela nooossa alegria. Mas é bem verdade que engravidar mais cedo do que se queria, assim meio que totalmente no acidental mode on, sem emprego e sem perspectivas de, sem um marido pra chamar de seu, e sem uma casa pra chamar de nossa, é muita areia pro caminhãozinho e demora um pouco até que a gente vá arranjando com jeitinho espaço na caçamba pra caber isso tudo.
Então, mamãe linda que tá com o maridão aí do lado, mas só vale aquele fofo que de tanto exercer a paternidade tá com um pezinho do lado de cá, esse post não é pra você - senta lá Cláudia. (Apesar de achar sempre válido aprender com as experiências dos outros).
Voltando ao pouco espaço que temos aqui dentro pra lidar com uma bomba dessas aos vinte e poucos anos... (ô quê? Você ainda nem fez vinte anos?! Calma, encosta sua cabecinha no meu ombro e chora, que vai ficar tudo bem!).
De antemão posso e digo que você dá conta disso tudo sim. Só ainda não sabe como. Mas vai descobrindo.
Foi depois de colocar muitos pés pelas mãos, depois de não ter ouvido quem me queria bem (por estar muito ocupada em tentar ouvir o tum tum aqui de dentro), depois de dar a outra face várias vezes e colocar a cara a tapa para levar muitas porradas da vida, depois de amadurecer uns 15 anos em 9 meses que talvez precisariam ter sido só uns 10 se tivesse com quem dividir tudo isso, depois de ter chorado muito, brigado muito, insistido muito em coisas que não valiam a pena, depois de ter passado por todos os problemas que envolveram minha gravidez que pareceram pesar 10 vezes o que pesariam numa situação hormonal regular, que eu senti a necessidade de um espaço onde tudo isso pudesse ser dividido.
Um, porque quando se escreve parece se ter um domínio maior sobre os problemas.
Dois, porque quando eles cabem nessas letrinhas que no tec tec do teclar vão se unindo pra formar essas palavras, eles viram concretamente menores, e numa relação diretamente proporcional e esquisita, quanto mais multiplicam-se os olhos que os veem escritos, maior é a sensação de divisão e fragmentação do que te incomoda, até chegar ao ponto onde tudo está tão diluído que deixa de ser um problema.
Três, porque é bom saber que tem alguém vivo depois de ter passado por uma mesma situação que pode em alguns momentos esmagar tanto o coração que parece que vai virar pasta.
E finalmente, porque depois de ter tido meu menino, de ter aprendido a lidar melhor com as coisas, de ter me viciado em leitura maternal, de ter mais tempo livre e ao mesmo tempo estar mais atarefada do que nunca, de ter visto uma das maiores dificuldades da minha vida virar rotina e deixar de ser tão difícil, foi que comecei a perceber que além desses problemas, existem mil outras inquietações que envolvem ter um filho na idade de ter um porre, e que ainda não existem muitos lugares onde se possa buscar aquela luz divina sobre como lidar com elas.
Do ventre das minhas angústias de mãe dessa família tão contemporânea, é que nasceu esse espaço. Na busca de um novo diálogo sobre essa nova tendência, não só a de ter filho cedo (sim, porque o babybum tá tão grande que tá até parecendo tendência de verão 2013 engravidar novinha), mas também a de criar um filho fora do modo tradicional à quatro mãos, morando na sua casa junto com o maridão.
Na busca de outra perspectiva que não a de psicólogos e advogados sobre como os pais devem dividir esse tempo e todas essas questões com o envolvido mais importante de todos, o filho.
Seguimos só com nossas duas mãos, mas daqui, tô eu tentando não te fazer esquecer que não estamos sozinhas nessa! (No melhor tom de auto-ajuda que você conseguir dar à essa frase!).
Foi depois de colocar muitos pés pelas mãos, depois de não ter ouvido quem me queria bem (por estar muito ocupada em tentar ouvir o tum tum aqui de dentro), depois de dar a outra face várias vezes e colocar a cara a tapa para levar muitas porradas da vida, depois de amadurecer uns 15 anos em 9 meses que talvez precisariam ter sido só uns 10 se tivesse com quem dividir tudo isso, depois de ter chorado muito, brigado muito, insistido muito em coisas que não valiam a pena, depois de ter passado por todos os problemas que envolveram minha gravidez que pareceram pesar 10 vezes o que pesariam numa situação hormonal regular, que eu senti a necessidade de um espaço onde tudo isso pudesse ser dividido.
Um, porque quando se escreve parece se ter um domínio maior sobre os problemas.
Dois, porque quando eles cabem nessas letrinhas que no tec tec do teclar vão se unindo pra formar essas palavras, eles viram concretamente menores, e numa relação diretamente proporcional e esquisita, quanto mais multiplicam-se os olhos que os veem escritos, maior é a sensação de divisão e fragmentação do que te incomoda, até chegar ao ponto onde tudo está tão diluído que deixa de ser um problema.
Três, porque é bom saber que tem alguém vivo depois de ter passado por uma mesma situação que pode em alguns momentos esmagar tanto o coração que parece que vai virar pasta.
E finalmente, porque depois de ter tido meu menino, de ter aprendido a lidar melhor com as coisas, de ter me viciado em leitura maternal, de ter mais tempo livre e ao mesmo tempo estar mais atarefada do que nunca, de ter visto uma das maiores dificuldades da minha vida virar rotina e deixar de ser tão difícil, foi que comecei a perceber que além desses problemas, existem mil outras inquietações que envolvem ter um filho na idade de ter um porre, e que ainda não existem muitos lugares onde se possa buscar aquela luz divina sobre como lidar com elas.
Do ventre das minhas angústias de mãe dessa família tão contemporânea, é que nasceu esse espaço. Na busca de um novo diálogo sobre essa nova tendência, não só a de ter filho cedo (sim, porque o babybum tá tão grande que tá até parecendo tendência de verão 2013 engravidar novinha), mas também a de criar um filho fora do modo tradicional à quatro mãos, morando na sua casa junto com o maridão.
Na busca de outra perspectiva que não a de psicólogos e advogados sobre como os pais devem dividir esse tempo e todas essas questões com o envolvido mais importante de todos, o filho.
Seguimos só com nossas duas mãos, mas daqui, tô eu tentando não te fazer esquecer que não estamos sozinhas nessa! (No melhor tom de auto-ajuda que você conseguir dar à essa frase!).

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