segunda-feira, 4 de junho de 2012

Um

UM.
e parecem todos os anos da sua vida.
os (a)braços inseparáveis os sorrisos indissolúveis no tempo uma mão que termina na outra e que não termina nunca. porque quando você solta ele pega e quando ele solta é pra voltar logo. e aquele olhar, ele não te solta mais. e no um começa a contagem do resto dos amores em dias que passarão juntinhos mesmo quando separados. começa ele a te levar pela mão pra mostrar um mundo doce tão novo o dele. antes mostrava com a pele inteira e só você sabia. começa o início de uma história que já começou há tempos e ontem mesmo. começa o mundo a ter o sentido inteiro que vocês dois deram a ele suas cores suas dores (e há dores?) seus amores seus cheiros. aah seus cheiros, o dele, ele todinho na pele inteira sua, a que você deu pra ele naquele dia, ontem mesmo.
e se o tempo desatinado insistir em correr desavisado, por você vou na direção contrária e sussurro quase que num sopro:  p  a  r  a  b  é  n  s.  vagaroso assim. porque com você meu menino, não preciso da pressa de ser feliz.

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